domingo, 29 de maio de 2011

Criatividade nas Empresas


Como tornar as organizações mais criativas e inovadoras?

Constatar a necessidade e a importância da criatividade é um passo importante, mas é somente o primeiro passo. As perguntas seguintes são cruciais: como criar um ambiente em que a criatividade seja cultivada, valorizada e realmente utilizada? O que os lideres podem e devem fazer para liberar, desenvolver e acionar a criatividade de suas equipes?
Acredito que os estudos sobre clima organizacional e criatividade realizados   na    Universidade de Lund, Suécia, fornecem bases sólidas para responder as duas perguntas acima. Erkvall identificou as dez dimensões que caracterizam o clima organizacional sob a perspectiva da criatividade e inovação, e que servem para avaliar o potencial inovador, ou conservador, de uma organização.
No contexto deste artigo, o clima organizacional representa o conjunto de atitudes, sentimentos e comportamentos que caracterizam a vida na organização e influenciam as comunicações, as decisões, os controles, a coordenação e os processos psicológicos de aprendizado, criação, motivação e comprometimento. O clima organizacional exerce um forte efeito sobre: a utilização de recursos; a qualidade e a produtividade; o bem estar das pessoas e sua disposição para enfrentar novos desafios.

As dez dimensões do ambiente criativo

Com base nos estudos Eunice a avaliação do clima organizacional sob as perspectiva da criatividade e inovação se baseia em dez dimensões ou critérios:
Desafio
O envolvimento emocional dos membros da organização em suas operações e objetivos. Num clima de alto desafio as pessoas mostram alegria, energia e veem sentido no seu trabalho e, consequentemente, são intrinsecamente motivadas a fazer contribuições. O clima de baixo desafio revela alienação e indiferença; o sentimento e a atitude comuns são a apatia e falta de interesse no trabalho e na organização.
Liberdade
A independência de comportamento exercida pelas pessoas na organização. Numa organização com muita liberdade, as pessoas fazem contatos para dar e receber informações e discutem problemas e soluções; dentro de suas atribuições e responsabilidades, elas têm autonomia para planejar suas atividades e tomar decisões. O clima oposto apresenta pessoas que são passivas, presas a normas e se mantêm dentro das regras e limites estabelecidos.
Confiança/Sinceridade
A segurança emocional nos relacionamentos. Quando há um elevado nível de confiança, todos na organização se arriscam a levar adiante suas ideias e opiniões. Iniciativas podem ser tomadas sem medo de represálias e ridicularização no caso de fracasso. A comunicação é aberta e franca. No caso oposto, onde há ausência de confiança, as pessoas suspeitam umas das outras e cobram alto pelos erros que possam acontecer. Elas também sentem medo de serem enganadas e terem suas ideias usurpadas.
Tempo para pensar
A quantidade de tempo que as pessoas podem usar (e usam) para elaborar novas ideias. Na situação de alta disponibilidade de tempo, existe a possibilidade de discutir e testar novas ideias que não estejam incluídas nas tarefas normais, e esta possibilidade é aproveitada. No caso oposto, cada minuto está bloqueado e especificado. A pressão de tempo torna impossível pensar em coisas que não estejam dentro das instruções e rotinas estabelecidas.
Alegria/Humor
A espontaneidade e naturalidade dominam o ambiente de trabalho. Uma atmosfera tranquila e alegre caracteriza a organização forte nessa dimensão. O ambiente oposto é caracterizado pela sisudez e excessiva seriedade. A atmosfera é sufocante, sombria e formal. Brincadeiras e risos são considerados impróprios.
Conflitos
A presença de tensões pessoais e emocionais na organização (não confundir com confronto de ideias). Quando o nível de conflito é alto, os grupos e indivíduos se odeiam e o clima pode ser descrito como uma “guerra”.  Conspirações e armadilhas são elementos usuais na vida da organização. Fofocas e calúnias correm soltas. No caso oposto, as pessoas se comportam de modo natural; elas têm controle sobre suas emoções e impulsos.
Suporte de ideias
O modo como as novas ideias são tratadas. Num clima de apoio, as ideias e sugestões são recebidas com atenção e interesse pelos chefes e colegas de trabalho. As pessoas ouvem umas às outras e encorajam as iniciativas. São criadas as facilidades para se tentar novas ideias. A atmosfera é construtiva e positiva. Quando o apoio a ideias é fraco, o “não” automático predomina. Cada sugestão é imediatamente recusada por contra-argumentos. A procura de falhas e a colocação de objeções são os estilos usuais de responder às ideias.
Debates
A ocorrência de confrontos e debates entre pontos de vista, ideias, experiências e conhecimentos diferentes. Na organização em que existe o debate, muitas vozes são ouvidas e as pessoas mostram entusiasmo na apresentação e discussão de suas ideias. Onde o debate está ausente, as pessoas seguem modelos autoritários sem questionamentos.
Aceitação de riscos
A tolerância à incerteza demonstrada na organização. No caso de alta aceitação de riscos, as decisões e ações são oportunas e rápidas, as oportunidades que surgem são exploradas. A experimentação tem preferência sobre as investigações demoradas e análises detalhadas. No caso de organizações avessas ao risco, o clima é de uma mentalidade excessivamente cautelosa e hesitante. As pessoas tentam ficar no terreno conhecido e seguro. Elas preferem dormir sobre o assunto; criam comitês e procuram se proteger de todos os modos antes de tomar uma decisão.
Dinamismo/Vivacidade
A vida na organização é plena de novidades e de energia positiva. Na situação altamente dinâmica há uma espécie de turbulência psicológica, coisas novas estão acontecendo a toda hora e surgem com frequência alternativas sobre modos de pensar e de lidar com os assuntos e problemas. A situação oposta se caracteriza pela ausência de novos projetos e de planos diferentes. Não há surpresas, tudo segue como de costume.


Exercite sua Criatividade...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Criatividade nos ritmos musicais

Criatividade em Mensagens de auto Ajuda...

Criatividade nas Crianças...

A criança comunica o que vê, o que pensa
e o que sente, por meio da fala, dos gestos,
dos sentimentos e dos desenhos.
A criança gosta muito de rabiscar, desenhar,
pintar e construir objetos.
Materiais muito simples que a família tenha
em casa são excelentes para a criança criar
coisas brincando:
• Gravetos, pedacinhos de tijolo, pedra ou
carvão servem para rabiscar e desenhar.
• Caixas, garrafas plásticas vazias e latas,
para criar brinquedos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

PROPAGANDA E CRIATIVIDADE

O Professor hoje tem conseguido ser Criativo?

Criatividade em Sala de Aula Teoria ou Prática??

O esquema tradicional de educação costuma valorizar mais aquele aluno
que se mostra passivo e obediente do que o que se mostra curioso e
questionador (Torrance, 1965) e dessa forma não se permite, ao aluno o
desenvolvimento de seu potencial crítico e criativo.  Torrance apresenta
alguns princípios para que a criatividade não seja sufocada nas redes de
ensino como: reconhecer as perguntas das crianças, suas idéias, seus
valores, dar a oportunidade de trabalhos livres sem a formulação de
julgamentos prévios. Baseando-se  nesses princípios realizamos este
trabalho. Que objetivou proporcionar às crianças das 3
as
Séries do Ensino
fundamental de uma escola da rede pública do município de Hortolândia,
um ambiente de liberdade para expressar suas opiniões e idéias, por
meio de atividades lúdicas semi-dirigidas.  Foi possível observar
mudanças positivas no comportamento das crianças. E a utilização de
teste e re-teste nos mostrou um aumento relevante em algumas áreas da
criatividade.

Defendi em minha Tese na Faculdade Criatividade Teoria e Prática,uma visão acerca do que foi estudado...

Quando se examina a literatura sobre Psicologia da Criatividade no Brasil, observa-se que contribuições teóricas recentes não têm sido tradicionalmente contempladas. De modo geral, são os aportes especialmente da teoria psicanalítica, da Gestalt, dos representantes da Psicologia Humanista, paralelamente ao papel dos hemisférios cerebrais na produção criativa, o que é mais divulgado e discutido.
Tanto Alencar (1995) como Wechsler (1993) e Kneller (1976), por exemplo, fazem menção aos estudos de Freud. Este via no inconsciente as origens tanto da neurose como da criatividade, tendo realizado estudos de caso de pessoas eminentes, como Leonardo da Vinci, considerando o seu trabalho criativo como uma sublimação de complexos reprimidos. As concepções de neopsicanalistas, como Kris e Kubie, que deram uma ênfase especial ao pré-consciente no processo criativo, são também conhecidas. Outra teoria que trouxe contribuições ao estudo da criatividade foi a Gestalt. Esta deu início às pesquisas sobre o insight, ou seja, aquele momento do processo criativo em que surge, usualmente de forma repentina, uma nova idéia ou solução para um problema. Ademais, os teóricos da Gestalt, especialmente Wertheimer (1959), também relacionaram o pensamento produtivo com os processos de pensamento que ocorrem no trabalho criativo, como naquele de cientistas eminentes. Os representantes da Psicologia Humanista, como Rogers, Maslow e Rollo May, são também reconhecidos pelas suas incursões sobre a origem da criatividade e condições necessárias para a sua expressão. Todos eles chamaram a atenção para a tendência humana em direção à auto-realização como força mobilizadora da criatividade. Consideram ademais que não basta o impulso interno para se auto-realizar. É ainda indispensável um ambiente que propicie liberdade de escolha e de ação, com reconhecimento e estimulação do potencial para criar de cada indivíduo. Os processos de pensamento que ocorrem nos distintos hemisférios cerebrais, sendo o hemisfério esquerdo mais eficiente nos processos de pensamento descritos como verbais, lógicos e analíticos, enquanto que no hemisfério direito ocorreriam padrões de pensamento mais associados à criatividade, têm sido extensamente divulgados.
Nos últimos 20 anos, novas contribuições teóricas surgiram, englobando distintos componentes considerados necessários para a ocorrência da criatividade. Até os anos 70, o objetivo era delinear o perfil do indivíduo criativo e desenvolver programas e técnicas que favorecessem a expressão criativa. Após essa data, os estudiosos voltaram sua atenção, de forma mais sistemática, para a influência de fatores sociais, culturais e históricos no desenvolvimento da criatividade. Sob essa perspectiva, a produção criativa não pode ser atribuída exclusivamente a um conjunto de habilidades e traços de personalidade do criador, mas também sofre a influência de elementos do ambiente onde esse indivíduo se encontra inserido (Hennessey & Amabile, 1988). Mais especificamente, a abordagem individual foi substituída por uma visão sistêmica do fenômeno criatividade (Feldman, Csikszentmihalyi & Gardner, 1994). Como resultado, vários estudos têm sido conduzidos com o objetivo de investigar variáveis do contexto sócio-histórico-cultural que interferem na produção criativa e favorecem a expressão do comportamento criativo (Amabile, 1996; Feldman, 1994; Gardner, 1993; Gruber & Davis, 1988; Simonton, 1994). Para Csikszentmihalyi (1996), por exemplo, ''é mais fácil desenvolver a criatividade das pessoas mudando as condições do ambiente, do que tentando fazê-las pensar de modo criativo'' (p. 1). Neste sentido, para se compreender porque, quando e como novas idéias são produzidas, é necessário considerar tanto variáveis internas quanto variáveis externas ao indivíduo.
Três modelos de criatividade foram elaborados com base nessa abordagem recente: a teoria de investimento em criatividade de Sternberg (1988, 1991; Sternberg & Lubart, 1991, 1993, 1995, 1996), o modelo componencial de criatividade de Amabile (1983, 1989, 1996) e a perspectiva de sistemas de Csikszentmihalyi (1988a, 1988b, 1988c, 1996). .

Escolhi esse tema por Estudar esse processo fabuloso.. e Desafiador que é a Criatividade

Criatividade Um olhar Inovador!!!